terça-feira, 22 de novembro de 2011

É recíproco ...

"Ai de mim, se você não existisse."
á Valéria Barros Aquino, com amor;






Hey, não esqueci do seu dia não, hen? Puts, 1.9 já? Como o tempo passa rápido, não? Estava aqui me lembrando dos momentos que compartilhamos desde a nossa infância- de quando eu era criança e ia na sua casa quando você estava na escola e rabiscava todas as suas bonecas, de quando a gente brincava de barbie e fazia roupinhas pra elas- era o máximo-, e ainda de quando a adolescência chegou, tudo isso ficou pra trás, vieram os amores, diversão, lágrimas e tantos sorrisos... caraca, á quanto tempo estamos juntas! Melhor dizendo, acredito que você seja uma das pessoas que mais me conhece, que sempre acompanhou a minha vida e que é meu anjo protetor. Hoje, eu quero te dar os parabéns por estar fazendo mais um ano de vida, que Deus te abençoe e ilumine muito, que tê dê muita paz, amor, saúde, felicidade, juízo, paciência e sabedoria, que nessa nova fase da sua vida, você cresça ainda mais e que tenha força pra enfrentar tantas barreiras que ainda estão por vir. Saiba que eu estou aqui sempre quando for preciso, que mesmo puxando sua orelha, de vezenquando, eu só quero o seu bem e você estando feliz é o que importa. Eu tenho orgulho de ser sua prima, que venham dias docinhos!
Um grande beijo, minha eterna menina ;





"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos." (Chico Xavier)


 É por isso que eu te amo muito, pra que não sendo mais ou menos, seja um amor completo;

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso?


Eu não estou disposta a sofrer, desculpa. Eu gosto de você, mas eu tenho que ir. Eu tenho sonhos. Um beijo. Até um dia.

- Caio.

E descobri que somos muitíssimo mais capazes de suportar a dor do que supomos.


  Supere isso e, se não puder superar, supere o vício de falar a respeito.
(Caio F.)

domingo, 13 de novembro de 2011

O verde da minha vida ...

"É que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano."
Cazuza
á Weslane Rayane de Alcântara, com amor;


Querida amiga, as coisas já não são mais como antigamente né? O tempo passou, muita coisa aconteceu e em meio á tantos contra-tempos a gente se separou, o que ficou foi a saudade... saudade daquele tempo quando ríamos, brigávamos, conversávamos e não tínhamos preocupações. Ah ... eram bons tempos, não? Porém, pode passar o tempo que for, você sabe que você é importante pra mim, que eu sinto a sua falta e que eu sempre vou te carregar comigo. Hoje, é o seu aniversário, 18 aninhos, quuuuue linda! E eu estou aqui, pra te desejar as sementes mais doces que Deus presenteou - paz, amor, saúde, felicidade, sucesso, juízo, determinação, caridade, sonhos- e tudo o que há de bom, para você continuar fortificando as suas raízes e dar seus passos! Sabe de uma coisa? Você é a Palestrina que eu mais amo e suporto. Eu não quero que você se esqueça jamais de como você é especial-e-essencial na minha vida, eu só tenho á te agradecer. Lembre-se: a amizade é a espécie de amor que nunca morre. Por isso, o nosso laço nunca vai morrer! Acredite. Gatinha, curta bastante, que a vida é agora! Um grande beijo.

Coisa linda viu ♥


É assim que você é pra mim
Como uma pérola
Que eu mergulhei pra encontrar
É assim que você é pra mim
Um tesouro que pra sempre eu vou guardar
Amiga, eu nunca vou desistir de você
E pela a tua vida eu vou interceder
Mesmo que eu esteja longe
Meu amor vai te encontrar
Porque você é impossível de esquecer.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

‎'E basta fechar os olhos para naufragar outra vez ...


Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro.
(Caio F.)




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fix you ...



Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso.
Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa.
Quando você se sente cansado, mas não consegue dormir.
Preso em marcha ré.

Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto.
Quando você perde algo que não pode substituir.
Quando você ama alguém, mas é desperdiçado.
Pode ser pior?

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei, consertar você

Bem no alto ou bem lá embaixo.
Quando você está muito apaixonado para esquecer.
Mas se você nunca tentar, nunca vai saber.
O quanto você vale.



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

História de passarinho


Um ano depois os moradores do bairro ainda se lembravam do homem de cabelo ruivo que enlouqueceu e sumiu de casa.

Ele era um santo, disse a mulher levantando os braços. E as pessoas em redor não perguntaram nada nem era preciso, perguntar o que se todos já sabiam que era um bom homem que de repente abandonou casa, emprego no cartório, o filho único, tudo. E se mandou Deus sabe para onde.

Só pode ter enlouquecido, sussurrou a mulher, e as pessoas tinham que se aproximar inclinando a cabeça para ouvir melhor. Mas de uma coisa estou certa, tudo começou com aquele passarinho, começou com o passarinho. Que o homem ruivo não sabia se era um canário ou um pintassilgo. Ô! Pai, caçoava o filho, que raio de passarinho é esse que você foi arrumar?!

O homem ruivo introduzia o dedo entre as grades da gaiola e ficava acariciando a cabeça do passarinho que por essa época era um filhote todo arrepiado, escassa a plumagem amarelo-pálido com algumas peninhas de um cinza-claro.

Não sei, filho, deve ter caído de algum ninho, peguei ele na rua, não sei que passarinho é esse.

O menino mascava chicle. Você não sabe nada mesmo, Pai, nem marca de carro, nem marca de cigarro, nem marca de passarinho, você não sabe nada.

Em verdade, o homem ruivo sabia bem poucas coisas. Mas de uma coisa ele estava certo, é que naquele instante gostaria de estar em qualquer parte do mundo, mas em qualquer parte mesmo, menos ali. Mais tarde, quando o passarinho cresceu, o homem ruivo ficou sabendo também o quanto ambos se pareciam, o passarinho e ele.

Ai! O canto desse passarinho, resmungava a mulher, Você quer mesmo me atormentar, Velho. O menino esticava os beiços tentando fazer rodinhas com a fumaça do cigarro que subia para o teto: Bicho mais chato, Pai. Solta ele.

Antes de sair para o trabalho o homem ruivo costumava ficar algum tempo olhando o passarinho que desatava a cantar, as asas trêmulas ligeiramente abertas, ora pousando num pé, ora noutro e cantando como se não pudesse parar nunca mais. O homem então enfiava a ponta do dedo entre as grades, era despedida e o passarinho, emudecido, vinha meio encolhido oferecer-lhe a cabeça para carícia. Enquanto o homem se afastava, o passarinho se atirava meio às cegas contra as grades, fugir, fugir! Algumas vezes, o homem assistiu a essas tentativas que deixavam o passarinho tão cansado, o peito palpitante, o bico ferido. Eu sei, você quer ir embora, você quer ir embora, mas não pode ir, lá fora é diferente e agora é tarde demais.

A mulher punha-se então a falar e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o Trem Prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que se não fosse o Pai (que Deus o tenha!) ela jamais teria conhecido porque em negra hora casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa: Vai, Velho,o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pêlo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino que presenciara a cena desatou a rir, Passarinho mais besta! Fugiu e acabou aí, na boca do gato.

Calmamente, sem a menor pressa o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

(Lygia Fagundes Telles)

sábado, 5 de novembro de 2011

Relicário, sem chave.

"Porque o que foi bonito, fica com toda a força e a gente nunca sabe de quem vai gostar"
À Caio Vinicius Francelin Thomé, com amor;



Que sábado lindo foi esse, não? Dia tão ensolarado, bonito e tranquilo. Também, não é a toa, pois hoje é o seu dia. Quando acordei, me deu uma vontade tão grande te ver-escrever-abraçar , de te falar tantas coisas... a inspiração foi tão grande que estou aqui, como de costume, lhe escrevendo. As lembranças e recordações me tomaram como um filme, me trazendo uma sensação boa e, automaticamente, um sorriso apareceu em minha face. Como não me lembrar do dia em que a gente se conheceu? Aquela festinha da escola em que eu estava com uma calça tão branca e que você manchou todinha de tinta. Sempre terrível! Eu fiquei tão brava. Depois desse dia, a coisa mais comum era a gente se trombar por ai. Eu te achava um menino chato, implicante e palmeirense tão diferente de mim- ou igual, diz o ditado que dois bicudos não se bicam- mas o tempo foi passando, a gente foi se conhecendo e mesmo com tantas diferenças, aquele menino chato, implicante e palmeirense se tornou tão especial e importante pra mim e por cada simples detalhe, me conquistou. E eu também sei que aconteceu com você! Sabe de uma coisa? Agradeço tanto a Deus por ter te colocado na minha vida, por ter me dado esse presente. Aliás, sem você eu não teria passado por tantos bons momentos, não teria a mente que eu tenho hoje, não teria amadurecido. Eu aprendi tanto com você, sabia? E hoje, meu menino, faz 18 aninhos de vida! Eu peço pra Deus pra te abençoar e iluminar muito, que derrame em seus caminhos muita paz, amor, saúde e felicidades - muito juízo e sucesso também- o resto vem de acréscimo! É claro que Papai também tem que te dar muitos anos de vida, porque nessa nova fase, você irá construir mais ainda seu carácter e personalidade, irá dar um passo a frente na vida. Eu quero que saiba, que eu torço muito por você e que não importa o dia de amanhã, o carinho que eu sinto por você não tem como morrer, porque você se tornou parte de mim e o laço que fizemos será eterno, porque é verdadeiro. O nosso barco pode estar furado, mais ele não está á Deus dará, ele não vai afundar. Remaremos. E se for pra nossas vidas se cruzarem novamente, não terá jeito- aqui ou na China- porque elas já foram cruzadas! Enfim, te desejo esperanças novinhas em folha e dias bem docinhos. E eu ainda preciso falar? "(...) Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei, eu te amo." ; e AMO mesmo. Parabéns!
Aquele beijo!


"E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz."

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Esquece. Não vou atrás de ninguém. Não mais.


Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás. Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Cuidado com as ilusões, mocinha, profundas e enganosas feito o mar…